Marieli Mezari Vitali está fazendo doutorado na Itália


Realizar uma pesquisa sobre a ciência durante a pandemia da Covid-19 no Brasil e na França, no âmbito legislativo, mídia tradicional e mídias sociais. Esse é o objetivo da professora das Faculdades Esucri, Marieli Mezari Vitali. Ela faz doutorado em Psicologia na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em co-tutela com o Phd in Joint International Doctorate In Social Representations, Culture And Communication da Sapienza Universidade de Roma (Itália).


"Esse programa pressupõe a internacionalização dos estudantes, sendo minha pesquisa da tese os debates sobre ciência durante a pandemia de Covid-19 no Brasil e na França, no âmbito legislativo, mídia tradicional e mídias sociais. Nesse momento, estou na França coletando os dados franceses e participando de seminários em Aix Marseille Université, a fim de me desenvolver enquanto pesquisadora e aprofundar na pesquisa", conta Marieli.


Ela está na França há três meses e vai continuar no país europeu até maio. "É um intercâmbio de um semestre para coleta de dados e aprofundamento científico", explica. "Além da minha pesquisa de tese, faço parte de um grupo de pesquisa que está desenvolvendo uma pesquisa sobre os debates sobre ciência e risco no Brasil, França e Itália. Este projeto conta com meus três orientadores, um de cada universidade (UFSC - Brasil; Aix - França; Sapienza - Itália), com um colega de doutorado sob a orientação dos supervisores, realizamos as coletas brasileiras. Sou a responsável pela coleta francesa, estando aqui tenho acesso às bases de dados liberadas pela universidade e à imersão cultural para compreensão do contexto dos dados, e meu colega é responsável pela coleta italiana. A análise dos dados será o próximo passo. Os resultados se transformarão em artigos que serão publicados", acrescenta. 


Com o doutorado e a pesquisa fora do país, Marieli está prestando orientação de estágio clínico em psicodrama e estágio social aos estudantes da Esucri. "Estar em outro país por si só já proporciona uma mudança na forma como olho o mundo e também as relações com pessoas. Sendo psicodramatista e psicóloga social, o olhar para a cultura e as relações faz parte do meu trabalho. Aqui, estou vivenciando isso em primeira mão e tendo uma compreensão mais ampla desses processos que estudamos e compartilhamos com os alunos. Além disso, é um outro jeito de fazer pesquisa, de estudar, de estar na universidade, e isso tem ampliado meus conhecimentos e transformado minha maneira de ensinar aos estudantes", pontua.

Texto: Rafaela Custódio/Traquejo Comunicação

Fotos: Divulgação